Se pudéssemos ter consciência do quanto nossa vida é passageira,
talvez pensassemos duas vezes antes de jogar fora as oportunidades que temos de ser e fazer os outros felizes.
Mas a gente não sabe adivinhar,a gente não sabe por quanto tempo,
estará enfeitando esse paraíso e tampouco aquelas flores que foram
plantadas ao nosso redor.
E descuidamos,cuidamos pouco de nós, dos outros.
Nos entristecemos por coisas pequenas e perdemos minutos e horas
preciosos.
Perdemos dias, às vezes anos.Nos calamos quando deveríamos falar,
falamos demais quando deveríamos ficar em silêncio.
Não damos o abraço que tanto nossa alma pede porque algo em nós impede
essa aproximação.
Não damos um beijo carinhoso, "porque não estamos acostumados com
isso".
E não dizemos que gostamos porque achamos que outro sabe automaticamente o que sentimos.
E passa a noite e chega o dia, o sol nasce e adormece e continuamos os mesmos, fechados em nós.
Reclamamos do que não temos ou achamos que não temos o suficiente.
Cobramos. dos outros, da vida. de nós mesmos.
Costumamos comparar nossas vidas com os daqueles que possuem mais que a gente...
E se experimentássemos comparar com aqueles que possuem menos?
Isso faria uma grande diferença.
E o tempo passa...
Passamos pela vida, não vivemos.
Sobrevivemos, porque não sabemos fazer outra coisa.
Até que, inesperadamente, acordamos e olhamos pra trás.
E então nos perguntamos: e agora?
Agora hoje, ainda é tempo de reconstruir alguma
coisa, de dar o abraço amigo, de dizer uma palavra carinhosa, de
agradecer pelo que temos.
Nunca se é velho demais ou jovem de mais para amar, dizer uma palavra gentil ou fazer um gesto carinhoso.
Não olhe para trás.
O que passou, passou o que perdemos, perdemos, olhe para frente ainda é tempo de apreciar as flores que estão inteiras ao nosso redor.
Ainda é tempo de voltar-se para Deus e agradecer pela vida, que mesmo passageira, ainda está em nÓS!