O que está acontecendo?
Estamos diante de um surto de Alzheimer?
Finalmente nossos hábitos de vida 'moderna' estão enviando a conta?
O que os pesquisadores sabem de verdade sobre a doença?
A alimentação parece ser sem dúvida um elo nessa corrente, e mais ainda o alumínio.
Segundo algumas pesquisas, a incidência de alumínio encontrada nos cérebros de portadores da doença é assustadoramente alta. Pesquisas feitas na Austrália e em alguns países da Europa mostraram que, em ratos alimentados com uma dieta rica, o sulfato de alumínio(comumente colocado na água potável para matar bactérias, além do alumínio presente também nas panelas ) danificou os cérebros dos roedores de forma muito similar à causada nos humanos pelo Alzheimer.
No livro A Saúde do Cérebro, do Dr. Robert Goldman, Ed. Campus foi feito um estudo pelo Dr. Snowdon, da Universidade de Kentucky. Eles estudaram 700 freiras do convento de Notre Dame. Na verdade, eles leram e analisaram as redações autobiográficas que cada freira era obrigada a escrever logo ao entrar na ordem.
Isso ocorria quando elastinham em média 20 anos. Essas freiras foram examinadas regularmente e seus cérebros investigados após suas mortes. O que se constatou foi surpreendente. As que melhor se saíram nos testes cognitivos e nas redações - em termos de clareza de raciocínio, objetividade vocabulário, capacidade de expressar suas idéias, mesmo apresentando os acidentes neurológicos típicos do Alzheimer (placas e massas fibrosas de tecido morto) não desenvolveram a demência característica da doença. Ou seja, elas tinham as mesmas seqüelas que as outras freiras com Alzheimer diagnosticado (e que tiveram baixos escores em testes cognitivos e na redação), mas não os sintomas clássicos.
A interpretação de tudo isso: não temos muito como controlar todos os fatores de risco apontados como os vilões - alimentação, pressão alta, contaminação ambiental, stress, e a genética (por enquanto). Mas podemos colocar o nosso cérebro para trabalhar.
COMO? Lendo muito, escrevendo, buscando a clareza das idéias, criando novos circuitos neurais que venham a substituir os afetados pela idade e pela vida 'bandida'.
Um conselho: Inventem novos desafios, façam palavras cruzadas, forcem a memória, correndo atrás dos vazios e lapsos. |Não sossegue enquanto não lembrar do nome de algum velho conhecido, ou de uma localidade onde estive há trinta anos. Leiam e se empenhem em entender o que está escrito, e aprendam outra língua, mesmo aos sessenta anos.
Não existem estudos provando que o Alzheimer é a moléstia preferida dos arrogantes,
autoritários e auto-suficientes, mas a experiência mostra que pode haver alguma coisa nesse mato.
Coloquem a palavra FELICIDADE no topo da sua lista de prioridades: 7 de cada 10 doentes nunca ligaram para essas 'bobagens' e viveram vidas medíocres e infelizes - muitos nem mesmo tinham consciência disso.
Mantenha-se interessado no mundo, nas pessoas, no futuro. Invente novas receitas, experimente (não gosta de ir para a cozinha? Hum...Preocupante. ). Lute, lute sempre, por uma causa, por um ideal, pela felicidade: melhor morrer lutando o bom combate do que ter a personalidade roubada pelo Alzheimer.
Dicas para escapar do Alzheimer:
Uma descoberta dentro da Neurociência vem revelar que o cérebro mantém a capacidade
extraordinária de crescer e mudar o padrão de suas conexões. Os autores desta descoberta, Lawrence Katz e Manning Rubin (2000), revelam que NEURÓBICA, a 'aeróbica dos neurônios', é uma nova forma de exercício cerebral projetada para manter o cérebro ágil e saudável, criando novos e diferentes padrões de atividades dos neurônios em seu cérebro. Cerca de 80% do nosso dia-a-dia é ocupado por rotinas que, apesar de terem a vantagem de reduzir o esforço intelectual, escondem um efeito perverso; limitam o cérebro.
Para contrariar essa tendência, é necessário praticar exercícios 'cerebrais' que fazem as pessoas pensarem somente no que estão fazendo, concentrando- se na tarefa.
O desafio da NEURÓBICA é fazer tudo aquilo que contraria as rotinas, obrigando o cérebro a um trabalho adicional. Tente fazer um teste:
- use o relógio de pulso no braço direito;
- escove os dentes com a mão contrária da de costume;
- ande pela casa de trás para frente; (vi na China o pessoal treinando isso num parque);
- vista-se de olhos fechados;
- estimule o paladar, coma coisas diferentes;
- veja fotos de cabeça para baixo;
- veja as horas num espelho;
- faça um novo caminho para ir ao trabalho.
A proposta é mudar o comportamento rotineiro.
Tente, faça alguma coisa diferente com seu outro lado e estimule o seu
cérebro. Vale a pena tentar!
Que tal começar a praticar agora, trocando o mouse de lado?